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sábado, 11 de agosto de 2012

Renascer e remorrer

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Renascer e remorrer
Cap. V – Item 12
Usufruímos na Espiritualidade o continente sem limites de onde
viemos; no Universo Físico, o mar sem praias em que navegamos
de quando em quando, e, na Vida Eterna, o abismo sem fundo
em que desfrutamos as magnificências divinas.
No trajeto multimilenário de nossas experiências, aprendemos,
entre sucessivos transes de nascimento e desencarnação, a alegria
de viver, descobrindo e reconhecendo a necessidade e a compensação
do sofrimento, sempre forjado por nossas próprias faltas.
Já renascemos e remorremos milhões de vezes, contraindo e
saldando obrigações, assinalando a excelsitude da Providência e o
valor inapreciável da humildade, para saber, enfim, que toda revolta
humana é absurda e impotente.
Se as lutas do burilamento moral não têm unidade de medida, a
ação do amor é infinita na solução de todos os problemas e na
medicação de todas as dores.
Tolera com paciência as inevitáveis, mas breves provas de agora,
para que te rejubiles depois.
Nos compromissos espirituais, todos encontramos solvibilidade
através do esforço próprio. Aproveitemos a bênção da dor na
amortização dos débitos seculares que nos ferreteiam as almas,
perseverando resignadamente no posto de sentinelas do bem, até
que o Senhor mande render-nos com a transformação pela morte.
Sempre trazemos dívidas de lágrimas uns para com os outros.
Vive, assim, em paz com todos, principalmente junto aos irmãos
com os quais a tua vida se intercomunica a cada instante,
legando, por testamento e fortuna, atos de amor e exemplos de fé,
no fortalecimento dos espíritos de amigos e descendentes.
Se há facilidade para remorrer, há dificuldades para renascer.
As portas dos cemitérios jamais se fecham; contudo, as portas da
reencarnação só se abrem com a senha do mérito haurido nas edificações
incessantes da caridade.
As dores iguais criam os ideais semelhantes.
Auxiliemo-nos mutuamente.
O Evangelho – o livro luz da evolução – é o nosso apoio. Busquemos
a Jesus, lembrando-nos de que o lamento maior, o desesperado
clamor dos clamores, que poderia ter partido de seus lábios,
na potência de mil ecos dolorosos, jamais chegou a existir.
Lins de Vasconcellos

Livro : Espírito da Verdade