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sábado, 4 de maio de 2013

QUEM TOMAR DO ARADO"...Quem tomar do arado não deve mais olhar para trás. O que significa dizer que a pessoa que tomou uma incumbência nobilitante, que abraçou um ideal, deve deixar para trás todos os seus preconceitos, suas idéias obsoletas, seus interesses terra-a-terra, todos os vícios e toda a maldade que ainda estiver em seu coração...."

QUEM TOMAR DO ARADO

"PORÉM, RESPONDENDO, PEDRO E OS APÓSTOLOS DISSERAM:
MAIS IMPORTA OBEDECER A DEUS QUE AOS HOMENS". (ATOS, 4:19)
Não fora a dedicação de um Paulo de Tarso, de um Barnabé, de um Lucas, e o Evangelho de Jesus não teria tido a penetração que alcançou em tão curto prazo. Quando há necessidade de proceder a uma revelação, Deus faz com que encarnem na Terra os Espíritos mais capazes de fazer com que ela colime os seus objetivos. Se muitos desses pioneiros vêm a falhar na missão, outros a levam avante, tais como arautos da fé e da coragem.

Paulo de Tarso, no desenvolvimento da sua fulgurante missão, sofreu duros golpes. Em sua II Epístola aos Coríntios, ele afirmou enfaticamente que, no desempenho da sua missão, havia recebido dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um; três vezes fora açoitado com varas, uma vez fora apedrejado, três vezes havia sofrido naufrágio; uma noite e um dia passara no abismo, acrescentando ainda: em viagens muitas vezes, em perigo de rios, em perigo de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigo dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos do mar, em perigo entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum, em frio e nudez, tudo isso pelo amor incomensurável que dedicava à causa do Cristianismo nascente.

Se Paulo de Tarso, os apóstolos de Jesus e outros
missionários que aqui vieram se tivessem intimidado diante das ameaças dos poderosos da época, silenciando suas vozes e deixando perecer os movimentos de divulgação da Boa Nova, é indubitável que a tarefa de legar ao mundo os ensinamentos do Cristo teria sido retardada consideravelmente.

No entanto, para vencer os óbices naturais do caminho, para poder enfrentar os interesses inconfessáveis dos grandes da Terra, é necessário que o missionário se arme de muita perseverança e mesmo de grande espírito de renúncia, sem o que a tarefa fica no meio e as idéias ficam adiadas em sua implantação.

Jesus Cristo realizou a sua missão sem tergiversar com o erro, sem temer as forças visíveis e invisíveis que ofereciam embaraço à divulgação das suas palavras, e sobretudo sem fazer qualquer sorte de conluio com os poderes transitórios da Terra. Por isso enfrentou a trama planejada pelos escribas, pelos fariseus, pelos saduceus e pelo próprio sumo sacerdote, os quais fizeram causa comum a fim de repelir as idéias renovadoras que ele viera trazer.

Aqueles, pois, que se proponham a difundir um ideal, devem-se munir de fé e da firme decisão de não voltar atrás em seus cometimentos, Levando avante a tarefa a qualquer custo.

Por isso disse Jesus Cristo de forma bastante judiciosa: Quem tomar do arado não deve mais olhar para trás. O que significa dizer que a pessoa que tomou uma incumbência nobilitante, que abraçou um ideal, deve deixar para trás todos os seus preconceitos, suas idéias obsoletas, seus interesses terra-a-terra, todos os vícios e toda a maldade que ainda estiver em seu coração.
- Jesus Cristo não pactuou com os escribas e fariseus, preferindo enfrentá-los, chamando-os hipócritas, túmulos caiados, devoradores das casas das viúvas e dando-lhes ainda outros qualificativos.
- O Mestre não procurou aproximar-se de Herodes; pelo contrário, enviou-lhe um recado, chamando-o de raposa;
- De maneira idêntica, o Senhor recusou-se a produzir sinais dos céus diante de pessoas de renome social, mas endurecida de coração, chamando-as de componentes de uma geração adúltera e infiel.
Paulo A. Godoy
Cronicas do Evangelho

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Divina Semente

A proximidade do Natal nos convida a refletir sobre a presença de Jesus na Terra.
O Mestre foi a encarnação do Verbo Divino entre os homens; foi uma idéia materializada no corpo humano, a fim de fecundar as almas; uma semente plantada no psiquismo da Humanidade para que se desenvolvesse ao longo dos séculos... Essa semente, plantada por Deus, há dois mil anos atrás, ainda germina dentro de cada um...
Jesus é o protótipo da idéia-vida; o Mestre é o Ideal acalentado pelo Criador em benefício da criatura...
Jesus viajou no tempo, veio do futuro ao passado, para conduzir no presente, a Humanidade ao porvir, onde Ele nos aguarda.
Esta semente plantada pelo Criador está se desenvolvendo lentamente, mas com segurança, haverá de florescer e frutescer. Em alguns, naqueles que consideramos gênios e heróis da Humanidade a semente a que nos referimos eclodiu mais depressa, ao ponto que em outros, na maioria, somente agora ela começa a dar sinal de vida.
Interessante observarmos como, dentro de nós mesmos, germina no tempo a idéia do Cristo; como, paulatinamente, o Cristo vai ocupando nosso espaço interior, que é infinitamente maior que o espaço do próprio Universo!
Está definitivamente plantada no homem a semente que é o próprio Cristo dentro de cada um... Por mais que o homem resista, por mais que cultive dentro de si a erva daninha do orgulho, por mais que preserve a floresta da própria ignorância, o processo de germinação da Semente Divina é irreversível, porque todos os homens, o que significa dizer todos os espíritos, vinculados a Terra, encarnados e desencarnados, foram fecundados desde o nascimento do Senhor sobre o mundo!
Reparemos que, há dois mil anos, Cristo era uma semente recusada pela terra, um verbo sem eco, uma presença que o homem não suportava; no entanto, ao longo destes vinte séculos, reparamos que a idéia vai, devagar, tomando conta do homem; é verdade que ainda existem resistências, é verdade que o Cristo continua, até hoje sendo combatido, mas é verdade também que se tem corporificado no planeta espíritos que outrora combateram essa idéia e que, agora, estão encarregados de fazê-las desenvolver...
Nas páginas do Novo Testamento, está claro que Herodes tentou eliminar a semente, tentou destruir a idéia que o Senhor da Vida viera plantar na gleba dos corações. Hoje, ainda os Herodes de ontem pelejam contra o Evangelho; mudaram de tática, mas têm combatido, sem tréguas, de modo sistemático, a Boa Nova. Mesmo na Doutrina Espírita, abençoado celeiro da semente que Jesus representa mesmo na Doutrina Espírita, repetimos, existem aqueles que desejam afastar a presença do Cristo.
É indispensável, prezados irmãos que deixemos, dentro de nós, crescer e alastrar-se a semente Divina. Paulo de Tarso, quando afirmou: “Não sou eu quem vivo mas, sim, o Cristo que vive em mim”, demonstrou que nele a semente que germinou ao Sol causticante do deserto, às portas de Damasco, se desenvolveu de forma prodigiosa... Paulo transformou-se num semeador das sementes provindas das sementes primeiras!
Sejamos todos semeadores da semente que em nos foi plantada. Semeemos, espalhemos a semente cristã, para que o mundo se transforme em sementeira do Senhor.
Jesus a de nos abençoar e, sem dúvida, apesar de nossa indiferença, a semente à qual nos referimos vingará e, um dia, haveremos de nos transformar em uma árvore de grandes bênçãos para a Humanidade inteira!...


Irmão José
Mediunidade, Corpo e Alma
Carlos A Baccelli