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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Guias Espirituais

Todos temos, ligados a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção.
Desempenha, junto a nós, missão de um pai para com seu filho; a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida.
Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre quando nos vê sucumbir.
Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra.
Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio.
Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.
Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos.
Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou até entre pessoas que não conhecemos na existência atual.
Eles nos assistem com seus conselhos, e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida.
Deus, em nosso anjo guardião, nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários.
A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores devem ter por objeto solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida. (Ev. XXVIII, 11)1 (L.E., 489 a 521)2 (R.E. 1859)3
Pede a Espíritos que lhe são superiores que o ajudem na nova empresa que sobre si toma, ciente de que o Espírito, que lhe for dado por guia nessa outra existência, se esforçará pelo levar a reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das em que incorreu. (L.E. 393)2
O esquecimento das faltas praticadas não constitui obstáculo à melhoria do Espírito, porquanto, se é que este não se lembra delas com precisão, não menos certo é que a circunstância de as ter conhecido na erraticidade e de haver desejado repará-las, o guia por intuição e lhe dá a ideia de resistir ao mal, ideia que é a voz da consciência, tendo a secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se atende às boas inspirações que lhe dão. (L.E. 399)2
Jesus é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. (L.E. 625)2
Guia mais seguro do que a própria consciência não podia Deus haver dado ao homem. (L.E. 876)2
Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo da guarda que o esclarecesse, grande força adquiriria para se aperfeiçoar. (L.E. 919)2
Nunca seria demais lembrar que vos recomendeis ao vosso anjo da guarda, para que vos ajude a vos manter em guarda contra vosso mais cruel inimigo, que é o orgulho. (R.E. 1860)3
Quanto aos Espíritos que podem ser evocados para tais exercícios preparatórios, é preferível dirigir-se ao seu Espírito familiar, que sempre está próximo e jamais nos deixa. (R.E. 1861)3
Por mais baixo que ela vos fale, essa voz do nosso protetor vos dirá que eviteis aquilo que vos pode prejudicar. (R.E. 1862)3
Os guias vos envolvem com seu manto. Deus, o Deus tão bom e vosso Pai, a todos deu um anjo e um irmão. (R.E. 1862)3
Talvez perguntem por que os Espíritos protetores não lhes forçam a retirada. Sem dúvida o podem e, por vezes, o fazem. Mas, permitindo a luta, também deixam o mérito da vitória. (R.E. 1862)3
Agora vejo claramente que fui instrumento, em parte passivo, do Espírito encarregado de me dirigir para o ponto harmonioso, sobre o qual eu me devia modelar, para adquirir a soma das perfeições que me era dado esperar nesta terra. (R.E. 1865)3
Temos lugar de presumir também que os Espíritos ou anjos têm qualquer parte no governo universal, pois foi recebido como dogma de fé que os homens são guardados pelos anjos e que cada um de nós tem seu anjo de guarda. (R.E. 1865)3
Os Espíritos elevados, que nos assistem de ordinário, comunicam-se mais raramente conosco. (R.E. 1866)3
Tendo perdido um filho de sete anos, e tendo-se tornado médium, a mãe teve a mesma criança como guia. (R.E. 1866)3
Cada ser vivo neste mundo tem um anjo que o dirige, acrescenta Santo Agostinho. (R.E. 1868)3
A certeza de não estarmos espiritualmente sozinhos em nossa presente jornada reencarnatória, dá-nos a coragem, paciência e resignação para perseverarmos otimistas no cumprimento dos deveres que, não por acaso, abraçamos.

1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
2. ____. O Livro dos Espíritos.
3. ____. Revista Espírita.