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quarta-feira, 12 de maio de 2021

EVANGELHO E INDIVIDUALIDADE : "Proclamando as bem-aventuranças à turba no monte, não a induz para a violência, a fim de assaltar o celeiro dos outros. Multiplica, Ele mesmo, o pão que a reconforte e alimente."


    EVANGELHO E INDIVIDUALIDADE


Efetivamente,as massas acompanhavam o Cristo, de perto, no entanto, não vemos no Mestre a personificação do agitador comum.

Em todos os climas políticos, as escolas religiosas, aproximando-se da legalidade humana, de alguma sorte partilham da governança, estabelecendo regras espirituais com que adquirem poder sobre a multidão.

Jesus, porém, não transforma o espírito coletivo em terreno explorável.

Proclamando as bem-aventuranças à turba no monte, não a induz para a violência, a fim de assaltar o celeiro dos outros. Multiplica, Ele mesmo, o pão que a reconforte e alimente.

Não convida o povo a reivindicações.

Aconselha respeito aos patrimônios da direção política, na sábia fórmula com que recomendava seja dado “a César o que é de César”.

Muitos estudiosos do Cristianismo pretendem identificar no Mestre Divino a personalidade do revolucionário, instigando os seus contemporâneos à rebeldia e à discórdia; entretanto, em nenhuma passagem do seu ministério encontramos qualquer testemunho de indisciplina ou desespero, diante da ordem constituída.

Socorreu a turba sofredora e consolou-a; não se mostrou interessado em libertar a comunidade das criaturas, cuja evolução, até hoje, ainda exige lutas acerbas e provações incessantes, mas ajudou o Homem a libertar-se.

Ao apóstolo exclama _ “vem e segue-me.”

Á pecadora exorta _ “vai e não peques mais”.

Ao paralítico fala, bondoso _ “ergue-te e anda”.

Á mulher sirofenícia diz, convincente _ “a tua fé te curou”.

Por toda parte, vemo-lo interessado em levantar o espírito, buscando erigir o templo da responsabilidade em cada consciência e o altar dos serviços aos semelhantes em cada coração.

Demonstrando as preocupações que o tomavam, perante a renovação do mundo individual, não se contentou em sentar-se no trono diretivo, em que os generais e os legisladores costumam ditar determinações... 

Desceu, Ele próprio, ao seio do povo e entendeu-se pessoalmente com os velhos e os enfermos, com as mulheres e as crianças.

Entreteve-se em dilatadas conversações com as criaturas transviadas e reconhecidamente infelizes.

Usa a bondade fraternal para com Madalena, a obsidiada, quanto emprega a gentileza no trato com Zaqueu, o rico.

Reconhecendo que a tirania e a dor deveriam permanecer, ainda, por largo tempo, na Terra, na condição de males necessários à retificação das inteligências, o Benfeitor Celeste foi, acima de tudo, o orientador da transformação individual, o único movimento de liberação do espírito, com bases no esforço próprio e na renúncia ao próprio “eu”.

Para isso, lutou, amou, serviu e sofreu até à cruz, confirmando, com o próprio sacrifício, a sua Doutrina de revolução interior, quando disse: “e aquele que deseja fazer-se o maior no Reino do Céu, seja no mundo o servidor do todos.”

Emmanuel
 
Livro “Roteiro”, psicografado por Francisco Cândido Xavier)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

NOS EMBATES POLÍTICOS " “Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)"[...]O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.[...]Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles[...]


André Luiz

Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.
Só o Espírito possui eternidade.
Distanciar-se do partidarismo extremado.
Paixão em campo, sombra em torno.
Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.
O despistamento favorece a dominação do mal.
Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei.
O discernimento é caminho para o acerto.
Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.
O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.
Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.
A fé nunca será produto para o mercado humano.
Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.
Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.
Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.
A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.

“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)
Ditado Pelo Espírito - André Luiz - Psicografia Waldo Vieira

domingo, 1 de junho de 2014

ORDENAÇÕES HUMANAS "... a Boa Nova não ensina a genuflexão ante a tirania insolente; entretanto, pode respeito às ordenações humanas, por amor ao Mestre Divino..."

Emmanuel
"Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana, por amor do Senhor."
 - (I PEDRO, 2:13.)
 
Certos temperamentos impulsivos, aproximando-se das lições do Cristo, presumem no Evangelho um tratado de princípios destruidores da ordem existente no mundo. Há quem figure no Mestre um anarquista vigoroso, inflamado de cóleras sublimes.
Jesus, porém, nunca será patrono da desordem.
A novidade que transborda do Evangelho não aconselha ao espírito mais humilhado da Terra a adoção de armas contra irmãos, mas, sim, que se humilhe ainda mais, tomando a cruz, a exemplo do Salvador.
Claro está que a Boa Nova não ensina a genuflexão ante a tirania insolente; entretanto, pode respeito às ordenações humanas, por amor ao Mestre Divino.
Se o detentor da autoridade exige mais do que lhe compete, transforma-se num déspota que o Senhor corrigirá, através das circunstâncias que lhe expressam os desígnios, no momento oportuno. Essa certeza é mais um fator de tranqüilidade para o servo cristão que, em hipótese alguma, deve quebrar o ritmo da harmonia.
Não te faças, pois, indiferente às ordenações da máquina de trabalho em que te encontras. É possível que, muita vez, não te correspondam aos desejos, mas lembra-te de que Jesus é o Supremo Ordenador na Terra e não te situaria o esforço pessoal onde o teu concurso fosse desnecessário.
Tens algo de sagrado a fazer onde respiras no dia de hoje. Com expressões de revolta, tua atividade será negativa. Recorda-te de semelhante verdade e submete-se às ordenações humanas por amor ao Senhor Divino.

Do livro "Caminho, Verdade e Vida",  de Chico Xavier