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domingo, 26 de maio de 2019

Casamentos provacionais


[...]São duas criaturas que trazem em seu inconsciente um registro comum ou histórico de vivências anteriores.[...]Os dados computados e registrados em nosso corpo astral ocasionam um campo de energia que terá uma luminosidade específica, brilho, frequência de onda, coloração e outras peculiaridades, que determinam uma irradiação peculiar e toda nossa. O antigo parceiro, com quem convivemos uma ou mais vidas, traz em sua estrutura íntima os mesmos registros, alusivos à vida pretérita em comum conosco.[...]



Ricardo Di Bernardi


São duas criaturas que trazem em seu inconsciente um registro comum ou histórico de vivências anteriores.

A questão do amor sexual já esteve presente entre ambos. Como somos, todos nós, seres em aprendizado na escola da vida, já erramos muito e fizemos sofrer aos companheiros de jornada, gerando em nós mesmos núcleos energéticos em desarmonia e esses se registraram em nosso “computador de dados”, chamado de perispírito, psicossoma ou corpo astral.


Dois Espíritos que na romagem terrena se unem visando conviver sexualmente, o fazem, normalmente, buscando uma complementação física, emocional e sentimental... No entanto, a história de cada casal é muito mais antiga.

O planeta que habitamos é definido ou classificado pelos Espíritos superiores como um mundo de provas e expiações. O percentual maior de seres humanos que aqui na Terra renascem está sob o regime de testes para verificação de aprendizado, isto é, provas. Muitos outros ainda renascem para reequilíbrio de desarmonias em sua estrutura psíquica, necessitando eliminá-las ou expiá-las, são as reencarnações expiatórias.

Importante lembrar que nossas vidas apresentam mais de um conteúdo com relação à programação reencarnatória. Todos nós nos deparamos com aspectos provacionais, expiatórios, e, por que não, até missionários com relação à família e ao trabalho. Da mesma forma, os casamentos também apresentam diversos conteúdos, porém de forma didática os classificaremos conforme a característica mais significativa do programa reencarnatório.

Seguindo a concepção clássica, sobejamente conhecida dos estudiosos da vida espiritual, as uniões estáveis ou casamentos podem ser classificados em: provacionais, sacrificiais, acidentais, afins e transcendentais. 

Os casamentos provacionais ainda constituem a maioria dos reencontros programados para os que renascem em nosso planeta. São duas criaturas que trazem em seu inconsciente um registro comum ou histórico de vivências anteriores.

A questão do amor sexual já esteve presente entre ambos. Como somos, todos nós, seres em aprendizado na escola da vida, já erramos muito e fizemos sofrer aos companheiros de jornada, gerando em nós mesmos núcleos energéticos em desarmonia e esses se registraram em nosso “computador de dados”, chamado de perispírito, psicossoma ou corpo astral.

Os dados computados e registrados em nosso corpo astral ocasionam um campo de energia que terá uma luminosidade específica, brilho, frequência de onda, coloração e outras peculiaridades, que determinam uma irradiação peculiar e toda nossa. O antigo parceiro, com quem convivemos uma ou mais vidas, traz em sua estrutura íntima os mesmos registros, alusivos à vida pretérita em comum conosco.

Uma questão, frequentemente mencionada em seminários que efetuamos sobre Amor, Sexo e Vidas Passadas: Como é possível que duas pessoas se sintam atraídas profundamente a ponto de se unirem de forma estável; já que não seriam almas afins, qual a “química” que as atraiu? Já que se trataria de um casamento provacional?

Trata-se da autoprogramação inconsciente que nossas estruturas extrafísicas determinaram. Quando aqueles que conviveram de forma tumultuada no passado se reencontram, se veem, na vida atual, estabelece-se um fluxo de energia entre ambos, motivado pela similaridade de seus registros energéticos. Uma sintonia automática ocorre, motivando um envolvimento ou encantamento no qual ambos imaginam estar diante do Ser mais especial que poderiam encontrar.

De fato é o Ser que precisam reencontrar, e o automatismo perfeito das leis da natureza assim o programou.

Sem dúvida que a espiritualidade superior acompanha cada caso, no entanto, é importante que saibamos ser a “Natureza” o livro divino onde Deus escreve a história de sua sabedoria...

Qual seria a finalidade de um casamento provacional? Sofrer? Estariam ambos destinados a um convívio desagradável? O “pagamento” das dívidas de um ou de ambos dar-se-ia pelo sofrimento?

Não, de forma alguma. A ideia de que sofrer “paga” dívidas é resquício da idade medieval e dos conceitos de penitência. As provas, sejam em casamentos ou não, existem para serem vencidas, superadas, abrindo-se caminhos para horizontes de felicidade. 

Casamentos provacionais, com o esforço dos parceiros, poderão se tornar casamentos afins, se não nesta vida, em uma próxima encarnação, se o convívio atual criar estímulos novos e produtivos. Não se reencarna com finalidade de sofrer, mas para crescer, mudar, evoluir e amar. Por outro lado, não se está fazendo apologia da aceitação de convívios agressivos ou francamente nocivos e improdutivos nos quais a separação seria o caminho inexorável.

Temos notícia de que, em determinados casos, a superação dos problemas determinará no final da vida presente um convívio fraterno e respeitoso. A superação das dificuldades mútuas ocasionará a liberação de ambos que, ao se sentirem livres na espiritualidade, poderão renascer em outro contexto, isto é, junto de suas almas afins.


O autor é médico, escritor e conferencista espírita.

Fonte:
http://www.oconsolador.com.br/ano11/516/ca6.html

domingo, 24 de março de 2013

A CABEÇA DO PROFETA. (...)"Ninguém tem o direito de tirar a vida do seu semelhante. O profeta Elias poderia ter demonstrado a excelência do seu Deus, sem contudo ordenar a matança dos sacerdotes politeístas de Baal. O fato de ter João Batista sido o precursor de Jesus Cristo, desempenhando, portanto, importante papel no seu Messiado, seria o suficiente para ter anulado aquele delito; no entanto, vemos que o seu Espírito teve necessidade de se ajustar com a Lei Divina, por isso sua cabeça rolou, a pedido de Herodias"...


"E trouxeram-lhe, numa bandeja, a cabeça de João Batista." (Mateus, 14:11)
Herodias, pretendendo vingar-se de João Batista, pelo fato de ele ter, de público, verberado o seu procedimento imoral, instigava sua filha Salomé a solicitar a sua cabeça numa bandeja. O rei Herodes, não querendo voltar atrás em sua promessa, ordenou que assim fosse feito.
Esta passagem evangélica nos propicia uma eloqüente prova de reencarnação, de ajuste com a justiça divina, e tudo leva a crer que nessa ocorrência também houve a consumação de um juramento de vingança.
A reencarnação do Espírito de Elias, na pessoa de João Batista foi sobejamente confirmada pelo próprio Jesus Cristo (Mateus, 11:13- 14 e 17:11-13): "E se quereis dar crédito, este é o Elias que havia de vir. E então os discípulos entenderam que falava de João Batista.
A narração contida no I livro dos Reis (I Reis, capítulos 18 e 19), afirma que Elias, após fazer uma demonstração patética, convincente de que o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó era o Deus verdadeiro, ordenou a decapitação de 450 sacerdotes de Baal. O rei Acab, de Israel, comunicou o fato à rainha Jezabel, sua esposa, filha do rei dos sidônios, a qual não era israelita e adorava também o deus Baal.
Jezabel, face àquele fato consumado, jurou solenemente "Assim me matem também os deuses, e façam comigo coisas piores se até amanhã, a estas horas, não liquidar a vida de Elias, do mesmo modo como ele fez com os profetas".
Elias fugiu para Berseba, onde não foi encontrado pelos emissários da rainha. Com o desenrolar dos tempos, ambos desencarnaram, sem que o juramento de vingança fosse cumprido.
Quando nascido na pessoa de João Batista, embora Jesus tivesse afirmado que "ele era mais do que profeta" e que "era o maior dentre os nascidos de mulher", ele não pôde subtrair-se às conseqüências da lei de causa e efeito, tendo que quitar-se com a Justiça Divina.
Inspirada por Herodias, Salomé pediu sua cabeça numa bandeja. Isso ocorreu nove séculos após Elias ter ordenado a decapitação dos sacerdotes de Baal. É bem provável que Herodias também tenha sido a reencarnação de Jezabel, pois são pródigos os ensinamentos dos Espíritos em torno de sentimentos de vingança que perduram séculos e acompanham os Espíritos no decurso de muitas reencarnações. É provável que, não tendo ela se vingado de Elias, 24 horas após, conforme pretendia, o tenha feito 900 anos após, na pessoa de João Batista, que era o Elias reencarnado.
Muitos poderão achar que este período de tempo é demasiado longo. No entanto, os benfeitores espirituais nos revelam, principalmente através dos livros recebidos pela psicografia de Chico Xavier, que muitos Espíritos, animados de sentimentos inferiores, permanecem séculos e séculos na erraticidade ou em planos menos evoluídos. Nove séculos não são exagerados no ciclo evolutivo de um Espírito, e isso não significa que o Espírito de Jezabel não tenha tido outras reencarnações intermediárias, nas quais não conseguiu apagar do seu coração os sentimentos de desforra.
Ninguém tem o direito de tirar a vida do seu semelhante. O profeta Elias poderia ter demonstrado a excelência do seu Deus, sem contudo ordenar a matança dos sacerdotes politeístas de Baal.
O fato de ter João Batista sido o precursor de Jesus Cristo, desempenhando, portanto, importante papel no seu Messiado, seria o suficiente para ter anulado aquele delito; no entanto, vemos que o seu Espírito teve necessidade de se ajustar com a Lei Divina, por isso sua cabeça rolou, a pedido de Herodias. É a aplicação pura e simples da lei de Causa e Efeito. "É o quem com ferro fere, com ferro será ferido", do ensinamento evangélico.
Paulo A. Godoy