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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Limites e Educação


Observa-se, frequentemente, as dificuldades sentidas pelos pais no processo de imposição de limites aos seus filhos. O receio do modelo autoritário, adotado no passado, aliado ao tempo reduzido de convivência tornam essa tarefa quase uma tortura para alguns pais e mães.
Em nossa caminhada como trabalhadores espíritas e educadores, percebemos  a busca de pais e mães que desejam ter a segurança quanto ao momento ideal para intervir.
O espírito Camilo, na obra Desafios da Educação, dá-nos dicas valiosas para a resolução desses questionamentos:
Podem as tendências inatas negativas ser trabalhadas e superadas pelo processo educativo? Até que limite?
R: Sim, podem, uma vez que um programa educacional bem urdido se propõe a levar o educando a essa superação, já que educar é a arte de formar caracteres, conforme as expressões de Allan Kardec.
Quanto mais dócil às investidas educacionais é o espírito, mais distante se achará esse limite. Deparar-nos-emos com o limite apresentado pelos indivíduos na faixa em que a educação começar a tocar em áreas íntimas e em situações-problemas que eles não queiram ou não possam modificar, ainda, por fragilidade do caráter.
Na criança tal limite será encontrado, não por iniciativa dela mesma de não querer modificar-se, mas, no ponto em que as referidas tendências estiverem profundamente encravadas em velhos vícios, enraizados na individualidade há milênios, carecendo de muito tempo, e, às vezes, mais de uma reencarnação, para serem superadas definitivamente. É claro que a persistente e nobre educação vai diminuindo, com o passar do tempo, a intensidade da dificuldade.


 http://www.dij.febnet.org.br/familia/familia_novos_desafios/limites-e-educacao/

O Bem é a Meta



Em nosso ambiente doméstico, convivendo com os familiares, que são os nossos próximos mais próximos, devemos ter como orientação íntima a construção do Bem e da Paz.
Meditemos sobre essa mensagem, com a bela página de Joanna de Ângelis.

Surge a Era Nova.
 O sol da esperança desbasta as trevas da ignorância. 
 Pequenos grupos de servidores verdadeiros do Evangelho, no silêncio da renúncia, estão levantando os pilotis sobre os quais será erguida a Era Nova. 
 Sem alarde, em luta ingente, esses corações convidados constituem segurança para o mundo melhor de amanhã. 
 Não obstante o vendaval, as ameaças do desequilíbrio e o predomínio aparente das forças da violência, o bem, corno fluido de libertação, penetra todo o organismo terrestre preparando o mundo novo. 
 Não engrossam as fileiras dos desanimados, nem aplaudem a insensatez dos perversos ou apóiam a estultícia dos vitoriosos da ilusão. 
 Quem aprendeu a confiar em Jesus põe as suas raízes na verdade. São minoria, não, porém, grupo ao abandono. 
 Todos os grandes ideais da humanidade surgem em pequeninos núcleos, que se alargam em gerações após gerações. 
 O Cristianismo restaurado, por sua vez, é a doutrina do amanhã, no enfoque espírita, porque, enquanto a mensagem de Jesus teve de destruir as bases do paganismo para erguer o santuário do amor, o Espiritismo deve apenas erigir, sobre o Cristianismo, o templo luminoso da caridade. 
 Chamados para este ministério, não duvidam, alegrando-se por ter seus nomes inscritos, como diz o Evangelho, no livro do reino dos céus e serem conhecidos do Senhor. 
 *
 Nossa Casa tem ação. É hoje reduto festivo, santuário que alberga Espíritos mensageiros da luz, oficina onde se trabalha, escola de educação e hospital de recuperação de vidas. 
 Com outros Obreiros aqui temos estado, mantendo a chama da verdade acesa – como ocorria com os antigos faróis com a flama ardente, apontando a entrada dos portos e mais tarde dando notícias dos recifes e perigos do mar. 
 *
 Filhos da alma, nunca desistam de fazer o bem, face ao aparente triunfo do mal em desgoverno, em torno de suas vidas. 
 Passada a tempestade, a luz volta a fulgir. 
 A sombra é somente ausência da claridade. Não é real. 
 Só Deus é Vida; somente o Bem é meta. 

Franco, Divaldo Pereira. Da obra:  Momentos Enriquecedores.
 Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
 Salvador, BA: LEAL, 1994

 http://www.dij.febnet.org.br/familia/mensagem/o-bem-e-a-meta/

Pais e Evangelização

Pais e Evangelização

Que orientações os Amigos Espirituais dariam aos pais espíritas em relação ao encaminhamento dos filhos à Escola de Evangelização dos Centros Espíritas?
R: Conquanto seja o lar a escola por excelência onde a criatura deva receber os mais amplos favores da educação, burilando-lhe o sentimento e o caráter, não desconhecemos a imperiosidade de os pais buscarem noutras instituições sociais o justo apoio à educação da prole; e, assim, deverão encaminhar os filhos, no período oportuno, para a escola do saber, viabilizando-lhes a instrução. Entretanto, jamais deverão descuidar-se de aproximá-los dos serviços de evangelização em cujas abençoadas atividades se propiciará a formação espiritual da criança e do jovem diante do porvir.
Há pais espíritas que, erroneamente, têm deixado, em nome da liberdade e do livre-arbítrio, que os filhos avancem na idade cronológica para então escolherem este ou aquele caminho religioso que lhes complementem a conquista educativa no mundo. Tal medida tem gerado sofrimento e desespero, luto e mágoa, inconformação e dor. Porque, uma vez perdido o ensejo educativo na idade propícia à sementeira evangélica, os corações se mostram endurecidos, qual terra ressequida, árida, rebelde ao bom plantio, desperdiçando-se valioso período de ajuda e orientação. É então que somente a dor, a duros golpes provacionais, pode despertar para refazer e construir.
Bezerra de Menezes (1982)
Livro: Sublime Sementeira, org. Miriam Masotti Dusi, Feb, 2012.
Fonte: http://www.dij.febnet.org.br/familia/familia-e-evangelizacao/pais-e-evangelizacao/

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos


1 – Disciplinar os próprios impulsos.
2 – Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
 3 – Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.
4 – Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
5 – Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
6 – Evitar as conversações inúteis.
7 – Receber o sofrimento o processo de nossa educação.
8 – Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
9 – Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10 – Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.
* * *
Xavier, Francisco Cândido.  Da obra: Paz e Renovação.
Ditado pelo Espírito André Luiz.