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domingo, 24 de abril de 2016

Aprendendo com o Livro dos Espíitos questão 188



QUESTÃO 188 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Nota da Editora de O Livro dos Espíritos:
O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas, é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para as perguntas e respostas foi o empregado.

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos
CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Encarnação nos diferentes mundos
188. Os Espíritos puros habitam mundos especiais, ou se acham no espaço universal, sem estarem mais ligados a um mundo do que a outros?
“Habitam certos mundos, mas não lhes ficam presos, como os homens à Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte.” (1)


NOTA: (1) A.K.: Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos. O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal. Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco na de eletricidade. Todos os sóis como que estariam em situação análoga.
O volume de cada um e a distância a que esteja do Sol nenhuma relação necessária guardam com o grau do seu adiantamento, pois que, do contrário, Vênus deveria ser tida por mais adiantada do que a Terra e Saturno menos do que Júpiter.
Muitos Espíritos, que na Terra animaram personalidades conhecidas, disseram estar reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e há causado espanto que, nesse globo tão adiantado, estivessem homens a que a opinião geral aqui não atribuía tanta elevação. Nisso nada há de surpreendente, desde que se atenda a que, possivelmente, certos Espíritos, habitantes daquele planeta, foram mandados à Terra para desempenharem aí certa missão que, aos nossos olhos, os não colocava na primeira plana. Em segundo lugar, deve-se atender a que, entre a existência que tiveram na Terra e a que passaram a ter em Júpiter, podem eles ter tido outras intermédias, em que se melhoraram. Finalmente, cumpre se considere que, naquele mundo, como no nosso, múltiplos são os graus de desenvolvimento e que, entre esses graus, pode medear lá a distância que vai, entre nós, do selvagem ao homem civilizado. Assim, do fato de um Espírito habitar Júpiter não se segue que esteja no nível dos seres mais adiantados, do mesmo modo que ninguém pode considerar-se na categoria de um sábio do Instituto, só porque reside em Paris.
As condições de longevidade não são, tampouco, em qualquer parte, as mesmas que na Terra e as idades não se podem comparar. Evocado, um Espírito que desencarnara havia alguns anos, disse que, desde seis meses antes, estava encarnado em mundo cujo nome nos é desconhecido. Interrogado sobre a idade que tinha nesse mundo, disse: “Não posso avaliá-la, porque não contamos o tempo como contais. Depois, os modos de existência não são idênticos. Nós, lá, nos desenvolvemos muito mais rapidamente. Entretanto, se bem não haja mais de seis dos vossos meses que lá estou, posso dizer que, quanto à inteligência, tenho trinta anos da idade que tive na Terra.”
Muitas respostas análogas foram dadas por outros Espíritos e o fato nada apresenta de inverossímil. Não vemos que, na Terra, uma imensidade de animais em poucos meses adquire o desenvolvimento normal? Por que não se poderia dar o mesmo com o homem noutras esferas? Notemos, além disso, que o desenvolvimento que o homem alcança na Terra aos trinta anos talvez não passe de uma espécie de infância, comparado com o que lhe cumpre atingir. Bem curto de vista se revela quem nos toma em tudo por protótipos da criação, assim como é rebaixar a Divindade o imaginar-se que, fora o homem, nada mais seja possível a Deus.”

Comentários de Miramez:
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 188 comentada
CAPÍTULO 35
0188/LE
ESPÍRITOS LIVRES

A condição de Espírito livre é conquistada pela alma em suas variadas reencarnações, nos diversos mundos. A idade da alma é a soma das suas experiências. A liberdade do Espírito lhe vem pelo conhecimento da verdade.
Já é do nosso conhecimento de que Deus criou a alma simples e ignorante, no entanto, toda criação tem na sua estrutura todas as qualidades espirituais do seu Criador, na feição de filhos do Seu coração, sem, com isso, poder Ele se igualar.
Os Espíritos livres, os puros Espíritos, não estão apegados aos mundos que habitam, porque consideram como sua casa o mundo onde se encontram naquele momento. Amam a todos de igual modo, considerando-os como o seu próximo. Mas, nunca se esquecem de, em primeiro lugar, amarem a Deus sobre todas as coisas, mandamento divino que todos respeitam com sinceridade.
Os Espíritos livres sentem a felicidade onde se encontram, e trabalham em benefício da ordem e do progresso onde quer que seja. Eles estão completamente libertos das mazelas humanas; já se esqueceram do ódio, não se lembram mais da inveja, do ciúme, enfim, da decadência moral. Compreendem e aceitam todas as regras estabelecidas pela natureza e vivem dentro da alegria. A sua pureza lhes mostra a verdadeira paz.
Os Espíritos puros, por vezes, habitam certos mundos compatíveis com seus entendimentos, porém, não ficam apegados a eles; podem estar em toda parte e, pelos dons que desenvolveram, o céu se encontra dentro deles. Isso é uma ciência divina, doando aos filhos de Deus o que eles alcançaram pela maturidade espiritual.
Os Espíritos ignorantes o são por não conhecerem a verdade que os libertam. Quando eles passarem a conhecer as leis do Criador, imutáveis em todas as direções, e respeitá-las, entrarão nos caminhos da luz, e deles nunca mais sairão. Jesus, a esse respeito, afirmou que eles não sabem o que fazem e que não são maus, apenas ignoram o que se encontra de bom em seus caminhos.
A liberdade tem um preço; o custo é sobremodo grande, maior do que se pensa, porque ela não se compra com o ouro do mundo, nem com as tramas da inteligência que desconhece o bem comum. Ela depende do amor que se pode desenvolver na vida. A maturidade é o selo da liberdade e, para tanto, o tempo é o grande cooperador deste estado d’alma.
A Terra, tornamos a dizer, é um mundo de provas, onde as almas respondem pelos seus atos e pagam as suas dívidas, recolhendo experiências e conferindo valores. Que os Espíritos nela estagiados procurem valorizar o tempo, para que esse tempo possa lhes dar uma luz, de modo a levá-los a enxergar os caminhos da vida. Que não se esqueçam de Jesus; Ele é o Doador Maior nos caminhos do mundo, é o Pastor do rebanho que se acha no mundo terreno e, passando por Ele, encontrarão mais vida e mais entendimento em todos os campos do amor e do saber.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 187



 QUESTÃO 187 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos
CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Encarnação nos diferentes mundos
187. A substância do períspirito é a mesma em todos os mundos?
“Não; é mais ou menos etérea. Passando de um mundo a outro, o Espírito se reveste da matéria própria desse outro, operando-se, porém, essa mudança com a rapidez do relâmpago. ”

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV
Comentários de Miramez:


Questão 187 comentada

CAPÍTULO 34
0187/LE
A FORÇA MENTAL
A mente educada é tudo para a felicidade da alma. As reencarnações sucessivas em variados mundos que circulam no espaço cósmico são escolas que têm a missão de educar a mente dos habitantes. Essa educação não se faz em curto espaço; ela leva milênios incontáveis, porque educação dos Espíritos dentro das ordens de Deus não é o que se fala no mundo por alguns estudiosos, com idéias baseadas em repetições, por vezes, humanas. Tudo isso são processos e nunca a realidade das coisas de Deus.
O despertamento espiritual vem pela força do tempo, nas condições naturais das atividades do bem, que os Espíritos elevados nos revelam e as almas iluminadas nos deixam exemplos em várias posições onde são chamadas a servir. As regras humanas são falíveis e, muitas delas, perniciosas. A natureza nos ensina, na simplicidade da vida, como devemos levar uma vida honesta e com segurança pela fé.
No que toca à vida de um Espírito que mudou de mundo por necessidade evolutiva, ao chegar a esse mundo ele muda de roupagem e se reveste de outra compatível com aquele mundo que lhe empresta as condições de viver, como os homens fazem ao passar para outro país, cujo clima é diferente do de origem. A diferença é que se troca a roupagem perispiritual pelas forças mentais, com recursos do próprio mundo interno.
A nossa mente é portadora de todos os recursos espirituais, de todos os elementos que se deseja, de toda a vida, por ser ela semelhante à Mente que a criou. Disse o livro sagrado: Vós sois deuses! De fato, todos nós, como filhos do Criador, somos Seus semelhantes, e temos todos os recursos para a nossa felicidade.
A alma, quando passa para um mundo venturoso, troca de roupa fluídica. São os tecidos sutis do perispírito, feitos ou modelados de acordo com o mundo que deverá habitar. A troca é de acordo com as condições do mundo, para que o Espírito encontre meios mais fáceis, instrumento mais adequado para viver, onde a paz e a felicidade possam ser seu clima de amor.
Para isso, devemos começar, no mundo que nos encontramos, a educar-nos em todas as modalidades que a nossa compreensão busca. Aos que já tiveram a felicidade de encontrar a Doutrina dos Espíritos, que Deus abençoe, para que dela façam bom proveito e não percam a oportunidade de se aperfeiçoarem todos os dias, horas e minutos. Ela é o mesmo Cristo convidando os Seus discípulos para mais perto de si. Devemos mudar de roupagens em todos os sentidos, no pensar, no falar, no escrever e nos atos, e que a nossa vida seja uma indústria de roupas na mais pura linhagem do amor, para que possamos encontrar o entendimento e com ele a paz espiritual, aquela paz com trabalho e aquele trabalho com amor e caridade.
Tanto os corpos como os perispíritos, nos variados mundos, têm variações correspondentes com a evolução de cada mundo, pois é a justiça de Deus, dando a cada um o que ele merece dentro do padrão do que conquistou nas dobras do tempo.
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev4q187c.html

Evangelho Segundo o Espiritismo: Mundos Superiores e Inferiores
9 – Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução, as condições da vida moral e material são muito diferentes das que encontramos na Terra. A forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e sobretudo purificada. O corpo nada tem da materialidade terrena, e não está, por isso mesmo sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentidos, mais sutis, têm percepções que a grosseria dos nossos órgãos sufoca. A leveza específica dos corpos torna a locomoção rápida e fácil. Em vez de se arrastarem penosamente sobre o solo, eles deslizam, por assim dizer, pela superfície ou pelo ar, pelo esforço apenas da vontade, à maneira das representações de anjos ou dos manes dos antigos nos Campos Elíseos. Os homens conservam à vontade os traços de suas existências passadas, e aparecem aos amigos em suas formas conhecidas, mas iluminadas por uma luz divina transfiguradas pelas impressões interiores, que são sempre elevadas. Em vez de rostos pálidos, arruinados pelos sofrimentos e as paixões, a inteligência e a vida esplendem, com esse brilho que os pintores traduziram pela auréola dos santos.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão : 186



QUESTÃO 186 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos
CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Encarnação nos diferentes mundos
186. Haverá mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o períspirito?
“Há e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros. ”
a) - Parece resultar daí que, entre o estado correspondente às últimas encarnações e o de Espírito puro, não há linha divisória perfeitamente demarcada; não?
“Semelhante demarcação não existe. A diferença entre um e outro estado se vai apagando pouco a pouco e acaba por ser imperceptível, tal qual se dá com a noite às primeiras claridades do alvorecer. ”


Comentários de Miramez:

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV
Questão 186 comentada
CAPÍTULO 33
0186/LE
MUNDOS VENTUROSOS
Quem se encontra envolvido na carne dificilmente pode ter uma idéia do que pode ser um mundo venturoso, onde somente aportam Espíritos puros, aquelas almas que já se encontram em condições de falar como disse Jesus: Eu e meu Pai somos um.
Esses mundos já passaram por todos os métodos de crescimento, por todas as provas que a humanidade precisava e se purificaram na forja da dor, dos infortúnios, dos problemas. Mas, somente o tempo pode nos conferir o diploma da libertação. Não há outro meio, a não ser o tempo, para o Espírito acordar na lucidez divina e conhecer a verdade.
Há mundos elevados em que os Espíritos ali estagiados se encontram com corpos fluídicos, pelo aperfeiçoamento da matéria. Tudo neles acompanhou o progresso do Espírito, e a beleza é o penhor da natureza, oferecendo um visual encantador aos moradores; todavia, é bom que se compreenda que o Espírito ignorante não se sentiria bem nessa estância de luz, devido ao seu modo de vida ser outro, sem condições de mudanças apressadas. Todos têm seu habitat: o animal, o homem, e qualquer troca sem preparo provocará desastres de difícil reparo. Sabemos que o progresso não dá saltos, entretanto, ele não pára; a sua marcha é permanente em todos os sentidos, porque é vontade do Soberano Arquiteto do Universo.
Os mundos são incontáveis na imensidão do cosmo, e incontáveis são as humanidades, bem como suas diferentes posições. Cada qual tem sua posição na escala espiritual, e os Cristos são inúmeros em toda a criação, responsáveis pela direção dessas humanidades e desses mundos. O movimento é deslumbrante em toda a casa de Deus, onde o amor sustenta os Seus filhos e a harmonia garante a ordem.
Se há mundos inferiores, como no caso da Terra, não fiquemos tristes. Quem conosco trabalha nela se encontra em caminho dos mundos venturosos. Esperemos e trabalhemos, compreendendo que Jesus é o nosso Caminho, a nossa Verdade e a nossa Vida. Ele, por Sua bondade, nos legou os preceitos pelos quais entendemos melhor e com mais acerto o que devemos fazer em nosso próprio benefício: conhecermos a nós mesmos e nos tornarmos livres.
A pureza da alma surge na amplitude da nossa vida, no silêncio que o nosso conhecimento nos ensinou a respeitar. Com o passar das eras no bem, no amor e na caridade, o Espírito vai se iluminando, como a noite sucede ao dia, e a idéia da imortalidade assegura a vida na fé que estabelece a felicidade.
Estamos distantes dos mundos venturosos, mas não impossibilitados de alcançá-los. Abençoemos o tempo, que ele nos indicará, sob as bênçãos de Deus, sob o olhar do Mestre, quais os caminhos que deveremos trilhar capacitando-nos a habitar essas casas que já conquistaram seus lugares nas culminâncias dos céus. Para tanto, devemos trabalhar e lutar, mas, lutar com nós mesmos, vencendo as nossas deficiências, para encontrarmos o Cristo em nós, servindo-nos de motivo de glória, dentro da glória de Deus.