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sábado, 21 de novembro de 2015

Estudo do Livro Obreiros da Vida Eterna. Cap. 3 O Sublime visitante


Estudo do Livro " Obreiros da Vida Eterna" Cap.2 No Santuário da Benção


REALIDADE E SUPOSIÇÃO . "Em vista disso, compadeçamo-nos dos outros para que os outros se compadeçam de nós."


Emmanuel
 
Quando te sintas em dificuldade no relacionamento com os outros, observa que, muitas vezes, esses mesmos outros suportam problemas e percalços muito maiores do que os nossos.
Semelhante exercício te renovará os pensamentos e a compaixão te surgirá no íntimo, obstando-te a queda em pessimismo e revolta.
Se possuísses um engenho capaz de radiografar os sentimentos alheios, reconhecerias, de pronto, o contraste entre a suposição e a realidade.
Aquele chefe, supostamente arbitrário, guarda consigo a mente esfogueada de inquietações pelo próprio serviço de que recebes os recursos que se te fazem necessários à vida.
Provavelmente o amigo que não te notou a presença carrega as próprias idéias e emoções concentradas num filhinho doente.
A senhora que tantos julgavam excessivamente enfeitada, assim se preparou diversos dias a fim de solicitar emprego a determinadas autoridades para o esposo recém demitido da organização em que trabalhava.
O rapaz que passou, conduzindo o carro em alta velocidade, é portador de um cérebro enfermiço.
O artista que se negou a colaborar contigo na realização das boas obras em que te empenhas, estará sob o peso terrível da estafa.
A ninguém julguemos precipitadamente.
Procuremos o melhor de cada situação e de cada criatura, de modo a seguirmos para diante com o melhor a fazer, esquecendo o desnecessário.
Em muitos lances de marcha na direção de Deus erramos, a fim de aprender com segurança, ou caímos, de modo a levantar-nos para conquistar o equilíbrio seguro.
Ninguém segue sem o apoio de alguém nos caminhos da vida.
Em vista disso, compadeçamo-nos dos outros para que os outros se compadeçam de nós.
Emmanuel - Livro: O Essencial - Psic. Chico Xavier

Fonte: http://www.robertomacedo.com/autoajuda/chicoxavier/Chico_Xavier/O%20ESSENCIAL/REALIDADE.htm

Preparação ou Liberdade. "A educação antiga era uma forma de domesticação. As crianças eram tratadas como animais. A educação moderna, a partir de Rousseau, é uma forma de compreensão. O seu princípio básico não é a liberdade, mas a compreensão da criança como um ser em desenvolvimento"(...) Irmão Saulo


 

 

Chico Xavier

 

Francisco Cândido Xavier conta os precedentes da mensagem “Criança e nós”, em carta que nos enviou:

“O público para as nossas tarefas espirituais da noite trazia diversas famílias que indagavam, sem o saberem, urnas das outras – já que vinham de procedências variadas – quanto aos problemas da infância. Muitas perguntas como estas eram formuladas: Devo largar meus pequenos à solta para não prejudicá-los? – Será justo permitir que meu filho de tenra idade se transforme em pequena máquina de estimação dentro de casa, com a idéia de que somente assim será feliz no futuro? – Como proteger as minhas crianças sem controlar-lhes os impulsos infelizes? – Devo deixar os meus pequeninos em liberdade irrestrita, fazendo o que lhes venha à cabeça, a pretexto de garantir-lhes a saúde? – Será natural deixar a criança crescer com a ilusão de que é plenamente livre, para depois encontrar, na posição de adulto, os constrangimentos da disciplina social, indispensável em qualquer parte, que lhe doerão ou pesarão muito mais pela ausência de treino ou preparação?

Iniciados os estudos, O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ofereceu a página intitulada “Os órfãos”, no item 18 do capítulo XIII, dando oportunidade a esclarecedoras explicações de nossos comentaristas. Ao término das tarefas o nosso Emmanuel escreveu a página que passo às suas mãos, na expectativa de que seja útil às nossas reflexões.”

 

CRIANÇAS E NÓS

 

Emmanuel

 

Muitos setores das ciências psicológicas asseveram que é indispensável preservar a criança contra a mínima coação, a fim de que venha se desenvolver sem traumas que lhe prejudicariam o futuro. Isso, no entanto, não significa que deva crescer sem orientação.

Independência desregrada gera violência, tanto quanto violência gera independência desregrada.

Releguemos determinada obra arquitetônica ao descontrole e teremos para breve a caricatura do edifício que nos propúnhamos construir.

Abandonemos a sementeira a si própria e a colheita se nos fará desencanto.

Exigimos a instituição de um mundo melhor.

Solicitamos a concretização da felicidade comum.

Sonhamos com o levantamento da paz de todos.

Esperamos o reino da fraternidade.

Como atingir, porém, semelhantes conquistas sem a criança no esquema do trabalho a realizar?

Não mergulhará teus filhos nas ondas revoltas da ira quando a dificuldade sobrevenha, e sim não te omitirás no socorro preciso, sem deixá-lo à feição de barco desarvorado ao sabor do vento. Não erguerás contra ele a palavra condenatória nos dias de desacerto, a insuflar-lhe, talvez, ódio e rebeldia nos recessos da alma, e sim procurarás sustentá-lo com a frase compreensiva e afetuosa que desejarias ter recebido em outro tempo, nas horas da infância, quando te identificavas nas sombras da indecisão.

Sabes conduzir a criança ao concurso da escola, à assistência do pediatra, ao auxílio do costureiro ou ao refazimento espiritual nos espetáculos recreativos. Por isto mesmo não lhe sonegues apoio ao sentimento para que o sentimento se lhe faça correto.

Concordamos todos em que a criança necessita de amor para crescer patenteando mente clara e o corpo sadio, entretanto, é impossível efetuar o trabalho do amor - realmente amor - sem bases na educação.

 

 

EDUCAÇÃO MODERNA

Irmão Saulo

 

Uns condenam a educação moderna, saudosos dos tempos em que as crianças obedeciam aos pais pelo olhar e tremiam diante do mestre. Outros aprovam a nova educação sem a conhecer e fazem do seu princípio de liberdade uma forma de abandono. Não há liberdade irrestrita, pois a liberdade só pode existir dentro das condições necessárias. Um homem solto no espaço, livre até mesmo da gravitação, não pode fazer coisa alguma e perecerá na desolação. Para que ele tenha liberdade é preciso que esteja condicionado pelo meio físico, pisando a terra e aspirando o ar, condicionado pelo corpo e pelo meio familiar e social, e assim por diante.

A educação antiga era uma forma de domesticação. As crianças eram tratadas como animais. A educação moderna, a partir de Rousseau, é uma forma de compreensão. O seu princípio básico não é a liberdade, mas a compreensão da criança como um ser em desenvolvimento. O seu objetivo não é o abandono da criança a si mesma e sim o cultivo paciente da criança, para que possa crescer sadia no corpo e no espírito. Os maus juízos sobre a nova educação provêm do seu desconhecimento pelos pais e pelos mestres, muitos dos quais não possuem aptidão para educar.

Para os órfãos, o trecho citado de 0 Evangelho Segundo o Espiritismo prescreve-nos ajudá-los, livrá-los da fome e do frio, orientar suas almas para que não se percam no vicio. Esse o programa da nova educação. Seria um contra-senso convertermos os nossos filhos em órfãos, entregues a si mesmos, ao invés de vigiá-los, descobrir-lhes os maus pendores, corrigir-lhes as arestas morais e orientá-los para o futuro.

Os depositários de bens materiais cuidam deles para que não se deteriorem. O lavrador cuida das suas plantações para que produzam. Os pais, depositários de almas, têm responsabilidade muito maior e mais grave que a daqueles. Precisam cuidar de seus filhos e ajudá-los para que sejam úteis no futuro.

 

Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos

 
Fonte:http://www.robertomacedo.com/autoajuda/chicoxavier/Chico_Xavier/NA%20ERA%20DOS%20ESPIRITOS/era_027.htm

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 172



FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 172 comentada por Miramez
CAPÍTULO 19
0172/LE
VIDAS SUCESSIVAS NA TERRA

Nem todos os Espíritos que ora estagiam na Terra, tiveram nela as primeiras reencarnações. Muitos já viveram em outros mundos, dos quais guardaram muitas experiências, que lhes servem de amparo contra muitos males.
A Terra, pelo que sabemos, é um dos mundos atrasados, não dos mais atrasados, no entanto. Ela está na situação dos globos que logo passarão de mundos de expiação para mundos de regeneração, onde o amor começa a despontar nos corações das almas, e Jesus será entendido pelos processos da dor, de sorte que as lições do Mestre serão vividas na sua feição mais pura. Há, porém, ainda, uma distância da teoria dos conceitos evangélicos à verdade prática.
Cabe à Doutrina dos Espíritos fazer reviver na Terra os ensinamentos do Divino Mestre na sua pureza, para que as almas descubram pelos próprios esforços, a luz do entendimento, dando início à caminhada de libertação espiritual. A humanidade em geral se encontra muito distante da perfeição, contudo, está a caminho, e isso para nós outros que convivemos com os homens, é motivo de grande alegria ao vê-los trabalhando, dia a dia, em busca da melhoria espiritual.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser entendido em várias dimensões, de acordo com a elevação do Espírito. Estamos empenhados, Espíritos e espíritas, em buscar, na profundidade do tempo, o verdadeiro Evangelho, do modo que foi vivenciado pelo Guia Espiritual da humanidade. Para tanto, devemos nos esforçar no cumprimento desse dever que, para nós outros, é uma glória, de recordar o que foi dito para nós há quase dois mil anos Compete a cada criatura esforçar-se em todas as direções do saber, para que o amor, aquele ensinado por Jesus, venha à tona da consciência, no sentido de libertar todas as criaturas da ignorância, fazendo lembrar a profecia de Moisés, da descoberta do “Paraíso Perdido” onde poderemos encontrar o leite da vida e o mel da perfeição espiritual.
Se a lei da reencarnação nos fala que já passamos em muitos mundos, recolhendo experiências, devemos a esses mundos o que aprendemos; portanto, a mesma lei do amor pede que devolvamos o que recebemos em forma de fraternidade universal, enriquecendo a vida e despertando em nós os valores que nos foram legados. Não é somente a Terra que tem as possibilidades de receber rebanho de almas e educá-las. Deus não iria criar somente um mundo em condições de ser habitado; eles são incontáveis, bailando no cosmo à espera da seqüência da vida, adicionando sempre os valores do saber e do amor.
As vidas que na Terra são vividas não são as primeiras nem as últimas, mas são valiosas, porque nelas o Espírito poderá aprender o valor das reencarnações, como escolas de luz dentro da luz de Deus. Ao meditarmos na reencarnação, uma luz de maior entendimento desabrocha em nossos corações, levando-nos a compreender que as vidas na Terra podem se multiplicar, quantas vezes forem necessárias, para a nossa libertação espiritual.



Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 171



Justiça da reencarnação

171. Em que se funda o dogma da reencarnação?

“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.”

A.K.: Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com eqüidade, nem de acordo com a Sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a idéia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 171 comentada
CAPÍTULO 18
0171/LE
REENCARNAÇÃO: LEI UNIVERSAL

A reencarnação é lei universal vigente em todos os mundos habitados, e como tal, é imutável. O Espírito anima quantos corpos precisar para o seu despertamento espiritual. A reencarnação mostra-nos a justiça de Deus, proporcionando a todos as mesmas oportunidades de viverem bem, de usarem seus poderes e de gozarem seus esforços, suas conquistas.
O descrédito de alguns em relação a essa lei não altera a sua vigência, visto que uma lei eterna, fundamentada por Deus, não vai deixar de ser lei porque um punhado de Espíritos nela não acredita. Quem não crê na luz não afeta a existência dela, e continuará a ser por ela beneficiado. Por alguém não acreditar que a água sacia a sede e é um benefício para a vida, a água não vai deixar de existir para ele; ela corre o seu percurso, sempre fazendo o bem que Deus determinou. Assim por diante, são inumeráveis os fatos que existem, independentes da aprovação dos homens. O Cristo sempre foi, é, e será nosso guia espiritual, mesmo que não creiamos na Sua presença em nossas vidas. Deus é muito mais real na existência de todas as criaturas, e muitas delas O negam. Isso tudo são fases na vida dos Espíritos e o tempo mostrar-lhes-á a realidade, por processos que eles mesmos desconhecem.
A reencarnação sempre existiu, desde o princípio da criação dos mundos, como veredas que se abrem para o despertamento dos Espíritos e, se perguntarmos o porquê da reencarnação, temos muito o que ouvir. O próprio silêncio nos faz meditar sobre o assunto, e as vidas sucessivas, pelas quais todos devem passar, e já passaram por muitas, conscientizarão o homem da realidade, fazendo, no silêncio da vida, lembranças correspondentes e raciocínios claros sobre a necessidade das vidas múltiplas.
Convém meditar neste assunto transcendental, estudar e conversar sobre ele com pessoas abalizadas no assunto, e dele deduzir o que a nossa evolução comportar. Não deves negar nada que não conheças bastante, para não caíres no ridículo da inexperiência. Não percas tempo discutindo outra filosofia que não seja a tua; examina e tira dela o que achares mais conveniente para o teu bem-estar. A pessoa que se acostuma a negar o que não conhece, empobrece seus próprios valores e passa, mesmo em vida, a viver morto.
Se já estás cansado de ler livros dos homens e desconfias deles, estuda no livro da natureza, buscando a participação de quem a conhece, para te ensinar as primeiras letras dessa verdade universal. As primeiras lições das vidas sucessivas nos dizem que tudo muda na vida, de dia para dia. O progresso é um fato em todos os ângulos. Se encarnamos, por que não podemos voltar à carne? Se o corpo existe, por que não existe o Espírito? Hoje, a ciência, na sua dinâmica de especular, já prova que as coisas invisíveis são mais reais do que as que apalpamos e vemos. O que deduzirmos











Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 170



QUESTÃO 170 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

A reencarnação

170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?

“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.”

Comentários de Miramez

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 170 comentada
CAPÍTULO 17
0170/LE
ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS

Na última reencarnação do Espírito, em sua escalada evolutiva, ele passa a ser puro, e entra na bem-aventurança, surgindo em sua consciência a tranqüilidade imperturbável, e a seqüência de uma vida sadia. A partir daí, ele passa a viver em outros mundos bem-aventurados, onde a vida é cheia de venturas, onde o amor é verdadeiramente alimento dos Espíritos.
O Espírito livre das reencarnações no orbe e que presenciou sua evolução, libertou-se das grades da ignorância; era preso e tornou-se livre. As cadeias das vidas sucessivas foram se quebrando de passo a passo, computando experiências e somando qualidades inumeráveis, como sementes de luz para garantia do porvir de paz de consciência.
Isso acontece, no entanto, em largas faixas de tempo. A soma das reencarnações se perde igualmente, na vida infinita do Espírito. Os períodos entre uma reencarnação e outra são também variáveis e difícil de serem medidos, pois que neles ocorre a conscientização, de onde a alma no mundo espiritual assimila melhor o conhecimento sobre as leis de Deus.
A última etapa da vivência na carne faz-nos lembrar de todas as passagens onde os problemas e as dores sufocaram, por vezes, os nossos gemidos, a fim de pensarmos mais sobre a vida e nossos destinos, no que tange à assimilação dos valores eternos administrados pela luz. Deus faz o que acha conveniente fazer em nosso favor e deixa algo, entregue à nossa inteligência, para ser feito por nós. Mesmo com essa pequena parcela que nos toca, nos debatemos no correr de milênios, no sentido de fixarmos em nossas consciências, a vivência das leis do Criador.
O século vinte ainda está sob o domínio da teoria, todavia, já é alguma coisa; a vivência virá depois, para complementar o que sabemos e falamos. Os Espíritos bem-aventurados, os Espíritos puros, não nos deixam órfãos, pois estão sempre ligados aos que ainda não conheceram a verdade, talvez por imaturidade, como guias espirituais que sentem bem em fazer o bem. É lei de Deus que os mais fortes ajudem os mais fracos a caminhar e os sábios ensinem os ignorantes, como sendo pais orientando seus filhos.
Os Espíritos puros certamente que não precisam mais de se reencarnarem na terra a não ser por determinação de Deus, caso seja conveniente; todavia, sentem-se felizes, pelo esplendor das suas consciências, em servir de instrumentos para iluminarem os que se encontram nas trevas. São capazes de muitos sacrifícios, como podes notar nos grandes seres que voltaram ao mundo por amor às criaturas. Eles são luzes que nunca se apagam nas consciências dos que receberam as bênçãos da assistência e dos seus interesses pelo próximo. As últimas etapas de sua escalada evolutiva ficam marcadas nas suas personalidades, por serem os últimos degraus da escala de Jacó. Depois de livres, sentem a felicidade de ajudar mais, na condição de valores de Deus sob a direção de Jesus, que personifica o amor mais puro na Terra.