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sábado, 20 de abril de 2013

Aprendendo com o livro dos espíritos questão 99

 
Questão 99 comentada
CAPÍTULO 48
0099/LE
ESPÍRITOS INFERIORES
 
Essa é uma categoria de Espíritos que nunca podemos determinar dentro de uma só espécie. Existe nela variedade de sentimentos, como de posição na escala de elevação espiritual, contudo, são almas ainda inferiores que desconhecem o valor do bem, e não sentem tendência alguma para a caridade, antes, procuram menosprezar o bem e mesmo atrapalhar quem começa a melhorar as suas condições de benevolência. São Espíritos zombeteiros, brincalhões e muitas vezes, maus, mentirosos, egoístas e orgulhosos. Adoram discussões, por saberem que as irritações que fervem nas ideias incompatíveis desarmonizam o ambiente. Por esses sentimentos inferiores, os sensitivos passam a conhecer quem está se aproximando das suas faculdades e devem corrigir e desconfiar dos seus próprios procedimentos.
Os Espíritos inferiores dominam grande parte dos homens na Terra, em todas as suas atividades; na política, na ciência e na religião são onde eles mais atuam, encontrando médiuns que com eles se afinam completamente, sem desconfiarem da existência dessas companhias indesejadas. São falanges espraiadas em todo o globo, e infelizmente encontramos muitos deles nos lares onde se vê muita discórdia e mesmo separações. É nesse sentido, de desativar essas falanges de Espíritos inferiores e educá-los, que aconselhamos o Culto do Evangelho no Lar, força poderosa, capaz de devolver a paz entre os irmãos, que aceitaram viver juntos. As organizações de caridade são também muito atuadas por eles, que não têm outro serviço, a não ser perturbar os ambientes que desejam e trabalham para a paz. O melhor remédio para a defesa dessas entidades é a educação individual. Cada Espírito, encarnado e desencarnado, deve praticar a auto-educação, não entrando em sintoma com essas entidades malfeitoras; é o Evangelho vivido, e não somente pregado, como se vê em todo o mundo.
Os nossos pensamentos podem ser um ninho de Espíritos inferiores, como a boca depende do uso que fazemos das nossas faculdades. Os que querem ser enganados estão alimentando sentimentos inferiores, e os poucos que gostam da verdade, da honestidade, do perdão, da caridade e do amor na verdadeira acepção da palavra, trabalham para a sua própria paz íntima.
O quadro da Terra é algo triste, no que tange ao ambiente inferior, não obstante, os recursos estão e vão ser usados para o devido saneamento espiritual. Cabe a nós outros, já despertados para o bem comum, fazer parte daqueles que saíram a semear com Jesus, sem reclamar, sem exigir e sem blasfemar, para que não percam as sementes de luz deitadas nas leiras dos corações. A última categoria dos Espíritos não se compõe de almas totalmente más, no sentido da palavra expressa, mas que carregam consigo toda espécie de deturpação da verdade. O seu ambiente constitui um ninho de serpentes, de todas as más qualidades que se possa imaginar... Entretanto, são irmãos que precisam da nossa assistência, mas, ao dá-la, é sempre bom nos lembrar da advertência de nosso Jesus Cristo, quando nos fala: Vigiai e oral Muitos deles confundem-se com os encarnados, pelas aparências de sentimentos, mas a Doutrina Espírita, na feição do Evangelho Redivivo, está no mundo para limpar a eira das nações e colocá-las à frente de todas as decisões que possam tomar a palavra e a vivência daquilo que conheces pelo nome de Amor.

Comntários de Miramez

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 98

 
Questão 98 comentada
CAPÍTULO 47
0098/LE
ESPÍRITOS BONS
 
Os Espíritos a que chamamos de bons pertencem a uma variedade de categorias, mas na escala geral, está na média, em se falando das três de que nos fala O Livro dos Espíritos. Os que habitam a média ocupam uma extensão imensurável, entretanto, todos eles têm tendências para o bem e esforçam-se para melhorar, e é dentro deste esforço contínuo que eles melhoram e vão alcançando, passo a passo, a sua libertação, posição onde se encontram os Espíritos puros.
Considerando a vida infinita na imortalidade da alma, devemos dizer que o Espírito leva um tempo incontável, na cronologia dos homens, para chegar à perfeição. Os Espíritos bons, mesmo cheios de boa vontade, ainda têm de sofrer determinadas provas; é o passado ainda ligado ao presente, por fardos que não foram descarregados, mas que o serão. Não é com isso que se deve esmorecer. Ainda mais quem já se encontra na escala dos bons, pois se encontram no meio do caminho, e isso já constitui grande vantagem. O tempo maior é gasto na inferioridade. Quando começamos a despertar, os meios a que a natureza recorre fazem acelerar as nossas condições para alcançar e compreender as leis de Deus e respeitá-las, para o nosso próprio bem.
A alma, para conquistar a perfeição, haverá de conhecer todas as coisas referentes ao amor e à sabedoria, dominar todas as emoções onde elas surgirem e, como prêmio, receberá a tranqüilidade de consciência em todos os aspectos. O Espírito, na pureza em que falamos, não tem mais nada que aprender na Terra; em sua estrutura espiritual, atrofia-se a razão, para florescer, em seu lugar, a intuição. Não precisa raciocinar para conhecer, porque já conhece.
A Terra está cheia de Espíritos da terceira ordem, e bastante da segunda, porém, os de primeira ordem vêm, por misericórdia,a ela, como bênção de Deus, para abençoai-os de boa vontade e fortalecê-los cada vez mais no bem que pretendem fazer. Pode-se observar como cresceu a fraternidade na Terra, como houve um grande impulso de caridade entre os homens, e foi por esse crescimento que as trevas se arvoraram no orgulho e no egoísmo, onde se vê o aumento das guerras fratricidas, os assaltos e o crime, que são realizações normais da inferioridade, quando nota a preponderância da luz. Nada está piorando nas civilizações que ocupam a Terra; isso é normal em todo fechamento de ciclo, para abrir outro, despertando a potencialidade dos corações que vão viver e dirigir materialmente os destinos dos povos, sob a influência dos Espíritos Superiores, em nome de Cristo, que dirige os destinos dos Espíritos até a consumação dos séculos.
Os Espíritos bons passarão a ser Espíritos puros na forja do tempo e nas bênção da dor. Verifiquemos o quanto Deus é bom! A ajuda visível de Nosso Jesus Cristo, por todos os meios, na sustentação da vida, tem adiado muitas catástrofes por causa de alguns que estão aprendendo a amar e se exercitando na caridade. Pedimos que continuem, porque enquanto houver alguma luz acesa, ela dominará as trevas e afastará o monstro de todas as discórdias.
Que os Espíritos bons, encarnados e desencarnados, possam se tornar melhores, de forma que os melhores possam orientar-se no equilíbrio, favorecendo a todos na conquista do amor verdadeiro e santo.
Comentários de Miramez

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 97

QUESTÃO 97 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
 
Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos
 
CAPÍTULO I
DOS ESPÍRITOS
 
Diferentes ordens de Espíritos
 
97. As ordens ou graus de perfeição dos Espíritos são em número determinado?
 
“São ilimitadas em número, porque entre elas não há linhas de demarcação traçadas como barreiras, de sorte que as divisões podem ser multiplicadas ou restringidas livremente. Todavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, elas podem reduzir-se a três principais.
“Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos. Formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza.”
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME II
 
Questão 97 comentada
CAPÍTULO 46
0097/LE
A ESCALA EVOLUTIVA
 
Dificilmente podemos traçar uma escala evolutiva para os Espíritos, encarnados e desencarnados. As linhas divisórias escapam à nossa análise; entretanto, podemos fazer, como fazem na Terra sobre as classes, dividindo-as entre alta, média e baixa, sendo, para todas elas, a escala infinita. Assim como o Espiritismo preocupou-se em se lembrar das escalas dos Espíritos, outras escolas espiritualistas também fizeram as suas divisões, da maneira que acharam mais conveniente. No fundo, nada muda sobre as leis naturais da vida
Para melhor compreendermos o que é um Espírito, ou o que somos, é bom que nos conscientizemos disso: cada alma se encontra em uma escala diferente. Nunca dois Espíritos são totalmente iguais, no que concerne à evolução: sempre existe algum traço de diferença, mesmo entre os que têm perfeita sintoma espiritual. Os que consideramos Espíritos perfeitos, o são em relação aos homens e não diante de Deus.
A perfeição universal, a pureza total, somente o a possui, em todas as suas atribuições, portanto, não temos meios para elaborar uma escala perfeita dos Espíritos, o que, nos parece, nem Deus a fez. Ele criou as leis e desde quando passamos a conhecê-las, vamos entendendo o porquê de todas as coisas do universo.
O que Jesus fala no Evangelho, que mesmo os escolhidos serão enganados, dá para percebermos o quanto ainda somos inferiores. Somos escolhidos, por vezes, para determinada tarefa, porém, temos muita ligação nas trevas, pelo passado ainda próximo ao nosso presente, e é nessa influência que poderemos ser enganados: não pelos Espíritos inferiores, mas, por nossas inferioridades, que vibram em nossos caminhos.
A superioridade é demorada e constitui a nossa conquista espiritual. É, pois, o resultado do esforço individual, de passo a passo, e foi Nosso Jesus Cristo quem nos ofertou todos os caminhos, nos mostrando a verdade e a vida, facilitando as nossas escolhas; mas, o trabalho é nosso. Enquanto necessitarmos de vestir o burel de carne, ainda estaremos longe da perfeição espiritual. Devemos nos preocupar pouco com a escala a que pertencemos como Espíritos, mas, dar uma demão à nossa auto-educação em todos os sentidos, no que tange à moral; todavia, necessário se faz que entendamos o que seja moral em primeiro lugar, para não cairmos em piores condições. Se não tivermos estrutura para viver os altos preceitos do Evangelho, será bem difícil apresentarmo-nos como mestres dos que procuram aprender.
No mundo físico as divisões das classes são determinadas pelo poder aquisitivo, e, mesmo assim, dificilmente podes determinar a qual classe pertencem certas pessoas. No mundo moral, as dificuldades são maiores, porque sempre escondemos O que de mal fazemos aos nossos irmãos, e anunciamos com todo vigor algum dever, que não passa mesmo de dever de cada alma. Deixemos quem quiser julgar a qual classe pertencemos, o que não nos interessa muito. O que o Cristo nos ensina é escolher a melhor parte, é trabalhar dentro do nosso mundo íntimo, por saber que o céu está em nós, bastando encontrá-lo, e se o encontrarmos, certamente vamos encontrar Deus e Cristo. Cada criatura, se desejar, pode analisar a si mesma, observando a que faixa pertence na escala espiritual.

Comentários de Miramez

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 96


 
Questão 96 comentada
CAPÍTULO 45
0096/LE
IGUALDADE DOS ESPÍRITOS
 
Os Espíritos são iguais na sua genealogia, mas, diferentes no que se refere a o despertamento espiritual. Cada um se situa no grau de evolução conquistado; cada alma é, pois, um mundo diferente em todos os aspectos que se possa conceber, nos seus vários níveis de saber. A igualdade no aprimoramento se perde na infinita pauta da sabedoria universal. E Deus, onisciente, criou leis justas e sábias, no sentido de dar a cada um o que esse realmente merece, de acordo com o que oferta.
A grandeza da criação está na variedade, e a natureza nos dá uma amostra dessa beleza na fauna e na flora. A diversidade em todos os reinos do mundo mostra-nos a mão de Deus na construção do belo, nas mudanças de formas de tudo que existe. Em cada uma nota-se uma força inteligente no comando, com toda a certeza do que está fazendo.
Os Espíritos são de diferentes ordens, pelo grau alcançado por cada um, e certamente isso é uma hierarquia espiritual, não por imposição ou dádiva, mas, por conquista. É o próprio tempo que trabalha na maturidade do Espírito. A superioridade alcançada pelo despertamento espiritual se faz onde quer que seja, sem afrontas, sem agressão e sem comércio; é uma luz que se irradia em todas as direções, abençoando e amando com um único impulso no coração, o da verdadeira fraternidade. No mundo físico pode-se observar como espelho, o corpo de carne de um simples camponês e o de um estadista, de uma doméstica e o de uma rainha. Os corpos são semelhantes sem que haja grandes diferenças, todavia, pelas conquistas alcançadas de uma faixa para outra, nota-se que cada qual se situa em um plano de vida diferente. Ao se verificar mais adiante, e observará que o corpo de um santo e o de um pecador são iguais nas suas estruturas. A formação biológica é a mesma, porém, a vida de um é diferente da do outro, mas Deus dá a ambos a mesma assistência. O que ocorre, é que o santo assimila mais as bênçãos do , compreende Suas leis e as respeita e o pecador ainda se encontra cego e surdo ao chamado de Deus. No mundo espiritual existem igualmente essas divisões, não por favorecimento, mas por justiça. Colhemos justamente o que plantamos na lavoura da consciência, e ela nos responde fielmente pelo que somos. Eis ai o amor d`Aquele que fez todas as leis, e assiste todas as criaturas, filhas do Seu magnânimo coração.
Nunca faltam escolas para todos, e cada um recebe o de que precisa na escala a que pertence, porém, o modo de ensinar de Deus é bem diferente do dos homens; Ele, o , ministra ensinamentos a cada um separadamente, atendendo suas necessidades com todo empenho de servir e todo o amor de Pai que nunca esquece Seus filhos. Nós outros é que somos, às vezes, rebeldes e custamos a aprender as lições, e em muitos casos aparece em nós a dor, para nos mostrar com mais energia os caminhos do aprendizado.